O projeto da ferrovia Chapecó-Cascavel
Está avançando com interesses significativos de investidores, incluindo atenção internacional. A linha, com 286 km de extensão, é uma iniciativa da Ferroeste e tem um orçamento estimado em R$ 6,4 bilhões. O foco principal da ferrovia é o transporte de matérias-primas, principalmente milho, para as indústrias de criação de animais e produção de alimentos na região oeste de Santa Catarina.
Investidores chineses, incluindo o CRCC International Investment Group Limited, que é a segunda maior empresa ferroviária do mundo, demonstraram interesse no projeto. Este envolvimento internacional é um indicativo da importância e do potencial do projeto para a região.
Além disso, a ferrovia é considerada essencial para o abastecimento da agroindústria gigantesca do oeste de Santa Catarina, com a campanha liderada pela Associação Comercial e Industrial de Chapecó (Acic) e outras entidades empresariais buscando a integração ferroviária do oeste catarinense com o centro-oeste do Brasil.
A construção desta seção foi objeto de um estudo de viabilidade patrocinado por várias entidades empresariais, e o governo do Paraná, em conjunto com o governo federal, planeja licitar esta ferrovia a partir do início de 2024.
Este projeto faz parte de um esforço maior do governo brasileiro para expandir a rede ferroviária nacional com base em investimentos privados, conforme parte do Programa Pro Trilhos, que visa expandir a rede ferroviária nacional baseada em investimento privado. A aprovação da construção desta linha é um passo importante para a integração de infraestrutura e logística na região, beneficiando significativamente o transporte de cargas e o desenvolvimento econômico.
O projeto da ferrovia Chapecó-Correia Pinto
É parte do Corredor Ferroviário Catarinense e está em andamento no estado de Santa Catarina. Este projeto, com uma extensão de 319 km, começou após a assinatura da ordem de serviço pelo ex-governador Carlos Moisés. O objetivo principal da ferrovia é auxiliar no escoamento da produção do agronegócio da região, com uma capacidade de transportar até 20 milhões de toneladas por ano. Esta rota não só abastecerá a agroindústria catarinense com grãos e insumos agrícolas e industriais, mas também servirá como uma via de exportação para os mercados do Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.
O projeto foi avaliado em cerca de R$ 25 milhões e faz parte de um esforço mais amplo para melhorar a infraestrutura de transporte e logística no estado. Além da Ferrovia Catarinense, o projeto inclui a Ferrovia Interportos, que ligará Itajaí a Araquari. Este percurso de 62 km poderá transportar até 15 milhões de toneladas por ano, oferecendo uma alternativa de transporte mais econômica e aliviando o tráfego nas rodovias. O governo de Santa Catarina investiu um total de R$ 32 milhões nos dois projetos, visando impulsionar o desenvolvimento regional e melhorar a logística e o transporte na área.
Estes projetos são parte de um esforço mais amplo para melhorar a infraestrutura de transporte em Santa Catarina, visando reduzir custos e aumentar a eficiência no transporte de cargas e mercadorias dentro do estado e para outras regiões do Brasil.
CLIC RDC